sábado, 25 de julho de 2015

Eliminados... Que chovam os profetas do Apocalipse!

Hoje em dia, o Davi Luiz simboliza bem a Zica da Seleção Brasileira...

E a Seleção Brasileira de Futebol Masculino perdeu, para o Uruguai, a semifinal do futebol no Pan. Como bons Pachecos que somos, vários cronistas e meios que não tinham dedicado uma linha sequer ao futebol desse torneio, resolveram dedicá-la após a eliminação. Afinal, especialista em tragédia, todo mundo é, né?
Li por aí até que a Seleção é um reflexo do momento do país, afinal os valores estão deteriorados, não sabemos jogar em conjunto, comemoramos com gestos isolados... ah! Para com isso!
Sim, desde o primeiro jogo já era possível observar que a zaga do Brasil não era exatamente confiável. E, isso foi muito visível no jogo contra o Panamá, onde abrimos 3x0 e conseguimos a proeza de deixar os Panamenhos empatarem o jogo. E não por grande habilidade dos centro-americanos, mas por um sem número de erros de nosso meio campo e miolo de zaga.
De qualquer modo, nos classificamos em primeiro da chave, para enfrentar o Uruguai, na semifinal, naquele jogo padrão de Brasil x Uruguai: muita tensão em campo. E o jogo começou com essa pegada, com Lemos (Uruguai) sendo expulso aos 10 minutos do primeiro tempo, por agressão sem bola a Bruno Paulista. Esse é o mesmo jogador que, no Mundial Sub-20 tirou Judivan do torneio e não foi expulso. Porém, aquilo que deveria ser um estimulo ao Brasil, funcionou ao contrário. O Uruguai passou a jogar bem fechado, explorando rápidos contra-ataques, com o perigoso Mascia, que jogava em cima do nervosismo da zaga brasileira. O brasil tentava o toque de bola, mas, sem Luciano, suspenso, não conseguia articular as jogadas e pouco fazia. Além disso, o Brasil caia na pilha e na pressão dos uruguaios.
No segundo tempo, já aos 27 minutos, Pênalti para o Brasil, sofrido por Erick. Clayton bateu, goleiro defendeu, e na volta, o atacante fez. 1x0 Brasil.
Àquela altura, com um time cansado de bater contra a muralha uruguaia, escaldado pela defesa que não era exatamente confiável, o Brasil aceita a única jogada que podia dar chances aos adversários: a bola parada. E tome chuveirinho na área brasileira. E junto com ela, a catimba e as confusões. Dodô já havia entrado em confusão ao tentar um chapéu inútil (inútil porque NÃO foi em direção ao gol), e 5 minutos depois deu uma pancada boba num adversário e foi expulso, aos 37.
Com isso, mais pressão uruguaia, que acarretou no gol de empate aso 40. Cruzamento para área, desvio no primeiro pau e gol no segundo pau. 1x1. Brasil desnorteado, àquela altura... Quatro minutos depois, a virada. Com a zaga adiantada, lançamento longo do Uruguai e batida seca de Santos para vencer o goleiro brasileiro.
(Cá entre nós... dois gols em 4 minutos... que dureza!!!!!!!!!!!!!!)
No derradeiro minuto da partida, Erick ainda colocou uma bola rente a trave que quase empatou o jogo, mas já era tarde...
Uruguai na Final, para enfrentar o México, enquanto o Brasil vai disputar a medalha de Bronze contra o Panamá.
Uruguaios comemoram o segundo gol...
E agora, a caça às bruxas: a seleção não presta, essa geração já está perdida, o time só sabe jogar sozinho... blá, blá, blá. Isso tudo só é aumentado ainda mais porque aconteceu na semana em que o Inter perdeu para o Tigres.
Em minha opinião, algumas coisas são boas sim: Luciano, Erick, Euller, Bruno Paulista, Dodô, são jogadores que mostraram, mais uma vez, que têm potencial, mas que, como jovens que são, ainda precisam ser trabalhados. Luan e Bressan ainda precisam de mais tempo e precisam atuar com alguém mais experiente ao seu lado, pois tem uma tendência a serem muito afoitos...
E, o principal: conjunto só vem com o tempo. Se, a cada derrota, está tudo errado, como crescer? Esse time era base do time que, 4 semanas atrás, junto com os “estrangeiros” chegou a final do mundial Sub-20. Isso não pode ser desprezado.

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